Algumas Dicas para Bem Envelhecer
A atividade
física, quando prescrita de forma
adequada, poderá ajudá-lo(a) a aliviar/superar
a dor, a ganhar ou manter o movimento e a preservar a sua independência.
Aqui ficam algumas dicas que poderão ajudá-lo(a) a bem envelhecer.
NEM SEMPRE PRECISARÁ DE CIRURGIA OU MEDICAMENTOS CASO TENHA DOR LOMBAR.
A dor na região lombar é, geralmente, excessivamente tratada através de cirurgia
e/ou medicamentos. Atualmente, um número crescente de estudos científicos tem demonstrado que a Fisioterapia pode ser uma
alternativa eficaz e, com muito menos riscos, em comparação com a cirurgia
ou mesmo o uso prolongado de medicamentos (Choi et al., 2016; Malai et al.,
2015; Fritz et al., 2008; Hides et al., 2001; APTA, 2017).
O EXERCÍCIO PODE REDUZIR O RISCO DE DESENVOLVER DIABETES.
A prevalência estimada da diabetes na população portuguesa com idade compreendida entre os 20 e os 79 anos (7,7 milhões de indivíduos) foi, em 2015, de 13,3%. Verificou-se, ainda, um forte aumento da prevalência da diabetes com a idade: mais de um quarto das pessoas entre os 60-79 anos tem a doença (SNS, 2017). A obesidade e a inatividade física colocam-no em risco de desenvolver esta patologia. No entanto, uma rotina de atividade física apropriada é uma das melhores formas de prevenir e gerir a diabetes tipo 2 (Tomas-Carus et al., 2016; Alvarez et al., 2016; Mendes et al., 2016; Liubaoerjijin et al., 2016).
O EXERCÍCIO PODE AJUDAR A EVITAR QUEDAS E MANTER A SUA INDEPENDÊNCIA.
As
quedas representam um dos maiores problemas clínicos em idosos com idade
superior a 65 anos, afetando 30 a
40% dos que vivem em comunidade e
50% dos que vivem em lares/residências sénior. As quedas
podem ter sérias consequências como
fraturas ou lesões a nível da cabeça.
Estas consequências poderão reduzir a
mobilidade, independência e a qualidade de vida do indivíduo (Gillespie et al., 2015; Barban et al., 2017). Estudos científicos mostram que programas de exercícios, liderados por
Fisioterapeutas e, que incluam exercícios de fortalecimento e de equilíbrio, em
casa ou em grupo, reduzem as quedas e o risco de queda (Gillespie et al., 2015; Kim et al.,
2017; APTA, 2017; El-Khoury
et al., 2015; Sherrington et al., 2008).
O EXERCÍCIO É “AMIGO” DO CÉREBRO.
Indivíduos que são
fisicamente ativos apresentam uma probabilidade mais reduzida de desenvolver
problemas relacionados com a memória ou a doença de Alzheimer, uma condição que se estima afetar cerca de 5% dos indivíduos com mais
de 65 anos, definindo-se um perfil de incremento exponencial com a idade (Sobol
et al., 2015; Ries et al., 2015; Alzheimer Portugal, 2017).
Referências:
Choi,
H., Gwon, H., Kim,S., Park, S., Cho,B. (2016) Effects of active rehabilitation therapy on muscular back strength and
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Malai
S., Pichaiyongwongdee S., Sakulsriprasert P. (2015) Immediate Effect of Hold-Relax Stretching of Iliopsoas Muscle on
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Fritz, J., Cleland, J., Speckman, M., Brennan, G., Hunter, S. (2008) Physical Therapy
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